segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

PRA COMEÇAR AS AULAS: UMA BOA NOTÍCIA!!!!

As aulas estão de volta, e começa tudo de novo: aquela correria de projetos, notas, aulas.... e por aí vai!!!
Pra começar o ano bem, aí vai uma boa notícia:
Prorrogamos os valores das inscrições de janeiro até 10 de fevereiro!!!



Então aproveite o desconto de janeiro
e ainda, a possibilidade de pagar em até 12 Vezes!
Faça a sua inscrição!!!



CIDADE ARQUITETURA
29 e 30 de Março / 2012
Hotel Radisson – MACEIÓ – AL




A primeira edição da série apresentará a cidade e os arquitetos de Belo Horizonte.
Confira a PROGRAMAÇÃO e conheça os ARQUITETOS CONVIDADOS!!!
A série CIDADE ARQUITETURA vem para estimular a reflexão sobre o papel do arquiteto na construção das cidades, contribuindo com o seu desenvolvimento profissional e consquentemente, com o planejamento de cidades melhores!!!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

ESTAÇÃO CULTURA

ARQUITETOS: Jô Vasconcellos e Rafael Yanni
TEXTO: Jô Vasconcellos
IMAGENS:
http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/estacao-da-cultura-226508-1.asp



A criação de um conjunto arquitetônico destinado a cultura, que atenda a demanda de uma orquestra Filarmônica, TV e Radio insere Belo Horizonte nas redes mundiais de cidades criativas e em transformação. A proposta é agenciar o espaço e transformá-lo em pólo de cultura e ponto turístico da cidade. O conjunto deve contribuir significativamente para a transformação do espaço urbano circundante, resgatando uma desejável área de socialização perdida com o fim do Mercado da Barroca.

As edificações são implantadas no melhor nível de acesso do terreno com menor movimentação possível de terra. São organizadas de forma a gerar vazios entre estas e uma grande e convidativa praça de acolhimento é oferecida para toda a comunidade e usuários em um local carente de espaço público, trazendo para esta região da cidade uma nova identidade. Resgata e confirma o caráter e o compromisso social que um equipamento deste porte deve conter.

As sedes da Orquestra TV/Rádio refletem uma organização espacial pré-estabelecida e espelha exatamente a estratégia do programa de necessidades. Se tratando de uma obra nova, a estrutura é toda modulada racionalmente para otimizar custos e prazos. Os critérios acústicos determinam as formas dos espaços sensíveis e a organização dos espaços circundantes. As necessidades acústicas de isolamento estrutural determinam a implantação preferencial da grande sala de concertos sobre terreno natural sem subsolos e isolada das outras estruturas. A grande sala é implantada estrategicamente de forma a receber em seu nível médio o público que chega pela praça e faz circular músicos e instrumentos diretamente no nível do palco. Os grandes estúdios da TV também são implantados sobre terreno natural com acesso de docas e equipamentos diretamente na cota natural.

A zona multifuncional formada por estacionamento, pré-foyer e serviços é articulada pelas circulações horizontais e verticais estrategicamente localizadas e o pré foyer e entradas servem como áreas de transição entre o interior e exterior, tão necessária às regiões de clima tropical.

O público a pé chega pela praça no ponto mais alto do terreno onde o trânsito é leve e desimpedido. Os estacionamentos são dimensionados para a demanda das três instituições e garantem flexibilidade e generosidade durante os espetáculos. As entradas e saídas de veículos acontecem em ruas distintas, na cota natural e fluxo das ruas do quarteirão, sem cruzamento com o público.



O edifício tombado é resgatado e recebe a praça de alimentação que irá atender o público das três instituições e equipamentos próximos, com restaurante, café e lanchonete. Para os espetáculos, banheiros generosos e cafés em todos os níveis atendem a rápida demanda dos intervalos, e o café-terraço-jardim serve também de apoio e descanso para os músicos em dias de rotina.



A grande torre de antenas arremata o conjunto e sinaliza com sua altura a presença das instituições na cidade. O desenho singular para uma torre enriquece a paisagem e faz dela outro atrativo, como as torres das cidadelas.

sábado, 21 de janeiro de 2012

TEMAS URBANOS

SISTEMA CICLOVIÁRIO e QUALIFICAÇÃO DE CALÇADAS serão os dois temas urbanos apresentados na 1ª Edição do CIDADE ARQUITETURA, nos dias 29 e 30 de março de 2012, no Hotel Radisson Maceió - AL.

O projeto CIDADE ARQUITETURA, objetiva contribuir na formação e desenvolvimento dos arquitetos e, consequentemente na construção de cidades melhores.

A cada edição do projeto será escolhida uma cidade brasileira. Para a primeira edição, foi escolhida a cidade de Belo Horizonte representada pelos arquitetos Jô Vasconcellos, Gustavo Penna e Carlos Alberto Maciel, do escritório Arquitetos Associados.

Além das apresentações dos representantes mineiros, o projeto apresentará dois temas urbanos de interesse comum para arquitetos e cidades brasileiras.
Conheça abaixo a sinopse dos Temas Urbanos da 1ª Edição do Projeto CIDADE ARQUITETURA:




SISTEMA CICLOVIÁRIO
Arq. Josemée Gomes de Lima
Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Maceió)


A atual realidade das cidades brasileiras há muito vem apontando para necessidade de se discutir outras formas de apropriação dos espaços públicos, hoje estruturados para os transportes motorizados, os quais nem sempre garantem a mobilidade de seus usuários. Neste sentido, é imprescindível reconhecer a bicicleta como uma alternativa viável de transporte, não apenas do ponto de vista da sustentabilidade ambiental, mas também por ser um equipamento utilizado por enorme parcela da população, que disputa a via com os veículos, e que tem direito a se locomover com segurança  em vias específicas, as ciclovias.




QUALIFICAÇÃO DE CALÇADAS
Arq. Dione Laurindo
Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento (Maceió)


O Plano Diretor de Maceió define como objetivo geral para o desenvolvimento da cidade “buscar a universalização da mobilidade e acessibilidade” (art.5º.,V) e, como diretrizes gerais para implementação da mobilidade a “prioridade aos pedestres, ao transporte coletivo e de massa. Destro desta determinação se construiu a proposta para elaboração da 1ª  Etapa do Plano de Mobilidade Urbana de Maceió – Plano Setorial de Transporte não Motorizado. Onde propomos um Plano de Regularização e Qualificação de Calçadas. Temos plena consciência que a questão da mobilidade urbana no Brasil, e seu esgotamento, não é uma questão específica de Maceió, ou de algumas Capitais. É uma situação comum a todas, grandes e pequenas cidades, seguindo nesta ordem a gravidade dos problemas, desde o agravamento dos congestionamentos, com desperdícios cada vez maiores de energia, tempo de viagem e de espaço, até o de vidas, vitimas graves e fatais nos acidentes de trânsito. Nestes termos, embora Maceió apareça procurando reverter esta realidade em seu planejamento, muitas das intervenções requeridas hão de buscar ressonância no governo federal para construção de uma cidade com sustentabilidade ambiental, inclusão social e democratização do espaço.